sexta-feira, 3 de abril de 2009

STENTS AVANÇO TECNOLOGICOS


Hoje já existe mais uma inovação que é o stent farmacológico que, ao ser implantado, libera uma medicação anti-proliferativa que evita o crescimento de células, impedindo assim uma reação natural à presença do aço na artéria. Com os stents convencionais, a obstrução poderia voltar a acontecer em cerca de 25 a 30% dos casos, com freqüência maior em diabéticos. Hoje, a perspectiva é que mais de 95% dos pacientes que utilizem o stent farmacológico fiquem totalmente curados.
Com relação a utilização deste stent, há os seguintes entendimentos:
1 – Segundo opiniões médicas, o Strent Cypher é o mais qualificado porque a ele são acoplados princípios farmacológicos, reduzindo risco de rejeição. A prótese destina-se ao restabelecimento funcional da circulação, diminuindo os casos de reestenose, ou seja, reobstrução da coronária tratada que ocorre em 20% dos doentes que recebem o stent convencional;
2 - em risco a vida de segurado, os planos de saúde devem cobrir o tratamento mais adequado. Com esse entendimento, a 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul confirmou sentença que determinou à Unimed Campinas Cooperativa de Trabalho Médico pagar cirurgia de colocação de stent farmacológico. A Unimed pretendia cobrir somente o uso de stent convencional, cujo valor é inferior ao dispositivo indicado pelo médico

Para a desembargadora, tratando-se de um novo dispositivo é justificável que não conste no rol da ANS. Ressaltou que o atestado médico concluiu que o stent farmacológico irá praticamente eliminar a chance de recorrência da cirurgia. "O que significa, inclusive, redução de custos para a própria requerida, indo ao encontro de seus interesses." Votaram de acordo com a relatora, em regime de exceção, os desembargadores José Aquino Flôres de Camargo e Tasso Caubi Soares Delabary. (Consultor Jurídico)